A beleza... Você sabe ao certo o que é?
Ela não é fracionada em pessoas, em coisas, em momentos...
Ela vai além da nossa capacidade de enxergar,
pois nem tudo o que vemos, sabemos extrair o belo.
A beleza não foi feita para os olhos, mas sim para o coração.
Os olhos podem contemplar vestígios de beleza, mas não a sua totalidade.
Ela não deveria nos atrair pela sua “forma”, mas sim pela sua “ideia”.
Ideia de se sentir belo, ou, de sensibilizar com o que são belos.
A beleza na verdade mora em todos.
Alguns querem extraí-la nos músculos definidos apenas, mas muitos desses
a deixam faltar no caráter, nessa educação formalizada do temperamento.
Outros pensam que a beleza se resolve com uma simples maquiagem na face...
E esquecem que uma simples água pode destruí-la.
A beleza não é e não pode ser momentânea.
Ela é permanente e natural, não mede esforços para ser contemplada, apenas exala.
A beleza é vasta, e não se acaba com as rugas que o tempo traz.
Ela nasce e morre com a gente.
Ser belo é questão de decisão, de escolhas por se amar e se aceitar do jeito que é.
A beleza é o sobrenome de todo ser humano... O que nos torna feios não é o fato
de não sermos o rostinho belo do ano.
Mas sim o fato de nos autocensurarmos diante dos espelhos.
Beleza não se mede, se qualifica. Como!?
Quando não nos preocupamos com o que os outros vão pensar de nós, do nosso corpo,
das nossas roupas... Quando estamos bem com o nosso próprio eu...
Quando construímos o nosso interior e automaticamente refletimos no nosso exterior.
Quando “ser belo” não é prioridade e sim consequência.
Quando nos enamoramos ao ponto de afirmarmos para nós mesmo:
Eu amo você! Não existe pessoa mais linda como você!
A beleza não existe para ser inimiga de ninguém, pelo contrario...
uma amizade eterna.
A beleza é carinhosa... E não uma maquina destrutiva...
Vivida em vômitos forçados e magreza anormal.
Ela não pode servir somente o corpo e esquecer-se da alma e do espírito.
Existem belos corpos pelos quais gostaria de jamais ter conhecido,
pois a alma e o espirito são tão feios quanto a podridão de suas palavras.
A “Bela” viu na “Fera” a beleza jazida do interior.
Essa metáfora diz tudo o que seria a beleza:
A capacidade de trazer a tona, àquilo que desde o inicio já existia na “Fera”.
A “Fera” não nasceu feia, se transformou.
E a “Bela” tão pouco se importou com o que os olhos viam.
Simplesmente sentia que existia algo além da casca que o envolvia.
A “Bela” então lutou contra os paradigmas, o orgulho e o preconceito.
E amou aquilo que havia de melhor, partindo do principio daquilo que na “Fera”
havia de pior.
Esse amor fez a "Fera" se reencontrar em sua normalidade.
No mundo existem várias “Feras” precisando de pessoas “Belas” com a capacidade
de amar além do que se vê.
Beleza... essa que eu desejo ter!