Talvez seja cedo para tirar conclusões do meu ser.
Feito, desfeito, entre cacos e inteiriças.
Às vezes sólido ou liquidificado em segundos pela transmutação da alma.
Não sei definir-me, pois não sei quem de fato sou
se não a minha pobre circunferência limitada.
Sou assim: um baú que guarda não os tesouros e sim o mapa
para se chegar à essência de mim mesmo.
Não queira saber quem eu sou, pois é perda de tempo!
Ainda estou a descobrir-me e olha que é um trabalho árduo...
Portanto, queira encontrar-se consigo mesmo. E assim, você verá e sentirá que estás
tão longe de si mesmo do que perto de mim.
Simplesmente sou, quero dizer: existo!
E isso é o que de fato importa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário